sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O Homem Que Não Dormia


Eis a história, em sinopse:

Numa mesma noite, cinco pessoas de uma cidadezinha do interior são acometidas por um mesmo pesadelo envolvendo um homem sinistro e um tesouro enterrado. Com a chegada de um misterioso peregrino, o vilarejo é arrebatado da rotina medíocre e os personagens são lançados num vórtice de acontecimentos insólitos. Será assim que cada um terá sua verdade trazida à luz e se libertará do jugo perverso das hipocrisias, medos e doenças, assumindo as rédeas de seus destinos e reescrevendo suas vidas.

Qual seria, então, o papel da arte em “O homem que não dormia”? Muito além de apenas construir os cenários, a equipe da arte deveria deixar disponíveis para os outros componentes do filme (principalmente fotografia, elenco e direção) todos os indícios e truques visuais para viabilizar: o pesadelo, o mistério, a peregrinação. Além disso, deveria criar este vilarejo que cercava as vidas monótonas, dar-lhe vida, formato e uma identidade, mesmo que enfadonha. Deveria ainda expressar visualmente como estas mudanças e desvelamentos revolucionariam as vidas dos relacionados personagens principais – quase como um reforço “positivo” para confirmação das mensagens pretendidas e ações desenvolvidas pelos atores e atrizes do filme.

A equipe da arte deveria, portanto, fertilizar o campo das estruturas físicas e visuais, dando base para que todo o processo dramatúrgico e o fotográfico fossem possíveis.

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